Sessão da Tarde da Globo Completa 50 anos. Reminiscências de um cinéfilo.

Por Paulo Telles

Neste corrente mês de março de 2024, a mais antiga sessão de TV aberta do Brasil completa 50 anos de existência, com toda graça e majestade, mesma com todas as mudanças tecnológicas que a televisão veio a se desenvolver nas duas últimas décadas. Falo da Sessão da Tarde da Rede Globo, que estreou no ar exatamente em 4 de março de 1974. Antes, havia a Sessão das Duas em seu lugar. E o filme de estreia para inauguração da nova sessão de cinema das tardes da emissora foi a comédia A Incrível Suzana (The Major and the Minor) de 1942, com Ginger Rogers e Ray Milland e dirigido pelo renomado diretor Billy Wilder.

Mas as novas gerações, dentre aqueles com idades dos 15 aos 30 anos, não tem ideia de como esta sessão televisiva introduziu importante movimento na cultura cinematográfica. A Sessão da Tarde, desde 1974, percorreu toda década de 1970 e chegando aos maravilhosos anos de 1980 e 1990 como um importante serviço de videoteca para os telespectadores. Eu tinha apenas quatro anos de idade incompletos quando a Sessão Da Tarde surgiu. Naturalmente, não poderia entender da grade da programação de filmes e, muito menos, ter noção de cinema, coisa que só viria a ter dez anos mais tarde, na adolescência dos meus 14 anos, tendo justamente como uma influência a própria Sessão Da Tarde e outras sessões que vigoravam em outras emissoras abertas naqueles tempos. E falando em influência, isto também conecta a amigos mais velhos entendedores da Sétima Arte que vieram a me mostrar um mundo de magia e entretenimento.

Os nossos filhos e netos não devem imaginar que o que tínhamos como veículo de comunicação mais importante era a televisão, e ainda em 1974, época que nasceu a Sessão Da Tarde, a TV brasileira só contava 24 anos de existência.  Não, gurizada! Não existiam internet, celulares, TVS por assinatura e, muito menos, TV Digital, ou televisores modernos com entrada para redes WI-FI.  A nossa antena era analógica e padrão Pal-M de cor. Televisores com entradas USB, isso sequer cogitava-se. Embora a TV Colorida chegasse ao Brasil dois anos antes, em 1972, ainda eram poucas as casas que tinham uma, e variavam de 20 a 25 polegadas, tudo movida por uma antena que poderia ser externa (ficando no telhado de sua casa) ou interna (que ficava conectada a TV dentro de casa).  Ah, e controle remoto? Uma família que tivesse uma TV colorida com controle remoto, que era um “tijolo pesado” e nada comparado com os atuais, poderia se considerar abastada por isso. Pela minha experiência, fui crescendo vendo filmes e desenhos em um televisor de tubo da Philips com 20 polegadas e ainda em preto & branco (A primeira TV colorida lá em casa só chegou em 1982!), e foi através dela que vim a ter minha primeira experiência com o cinema, assistindo aos filmes da Sessão Da Tarde na década de 1970, 80 e 90, onde depois passei para outros empreendimentos e interesses.

Recordo que a TV Globo em 1974 e 75 exibia por volta de meio dia a série de Tarzan, com Ron Ely. Estranho, pois para mim, uma criança de apenas 4 anos, o personagem não tinha um ator, pois era simplesmente o próprio Tarzan em pessoa, mas notava sua imagem e expressão. Quando a Sessão da Tarde da Globo resolveu exibir uma aventura de Tarzan, acreditei que fosse uma das histórias da série da TV, mas não. Era um filme clássico da MGM estrelado pelo mito Johnny Weissmuller, com sua companheira Jane e um filho chamado Boy (que não era o Jaí da série de TV), com Maureen O’ Sullivan e Johnny Scheffield, artistas que viriam me dar melhor entendimento tempos depois. Sim, amigos cinéfilos! Tarzan para mim tinha um novo rosto. Os filmes de Tarzan estrelados por Johnny Weissmuller fizeram parte da programação da Sessão Da Tarde a partir da primeira metade da década de 1970, muito embora a própria Rede Globo, no período de férias entre 1977 a 1978 chegou a exibir aos sábados uma sessão somente dedicada ao herói criado por Edgar Rice Burroughs. Mas até o início dos anos de 1980, também foram apresentados filmes do herói, a cores, com Gordon Scott, Jock Mahoney e Mike Henry a entreter a sessão vespertina.

Os clássicos filmes de TARZAN estrelados por Johnny Weissmuller fizeram parte da programação da Sessão da Tarde pelos idos de 1975.
AS AVENTURAS DE ROBIN HOOD com Errol Flynn e Olivia de Havilland foi uma das maiores atrações da SESSÃO DA TARDE na década de 1980. Sua última exibição na sessão foi em 1991.

Mas o auge do cinema clássico na Sessão Da Tarde veio entre 1980 a 1989, onde a telinha apresentou grandes atores e atrizes clássicos das décadas de 1930, 40, 50 e 60. Nesta época, os filmes de aventura, épicos, westerns, aventuras orientais de Ali-Babá, musicais, temperavam a programação das tardes da Globo a partir das 14 horas (hora que veio depois a mudar por conta do surgimento do Vale a Pena Ver de Novo, ou com as propagandas políticas de época eleitoral). A partir de minhas reminiscências, partiremos a uma retrospectiva do que vinha no lote. Lembrar da Sessão Da Tarde nestes tempos é relembrar Errol Flynn e Olivia De Havilland em As Aventuras de Robin Hood (1938) de Michael Curtiz. Cornel Wilde e Evelyn Keyes em Aladim e a Princesa de Bagdá (1945) e de outras aventuras ao estilo mil e uma noites como A Princesa do Nilo (1954) com Debra Paget, Jeffrey Hunter e Michael Rennie, além de ter John Derek em As Aventuras de Haji-Baba (1955). O Fabuloso Ladrão de Bagdá (1978) com Kabir Bedi, Terence Stamp e Peter Ustinov estreou na sessão em julho de 1983. Os musicais estrelados por Fred Astaire e Ginger Rogers fizeram parte da sessão vespertina da Globo. Estrelas belíssimas como Lana Turner, Elizabeth Taylor e Susan Hayward enalteceram a telinha em saudosas tardes da sessão com dramas como Madame X (1966), Imitação da Vida (1959), Gata em Teto de Zinco Quente (1958), Meu Coração Tem dois Amores (1958), Meu Coração Canta (1952) e Feitiço Branco (1955). Marilyn Monroe esteve na Sessão da Tarde ao longo dos anos de 1970 e 80 com os filmes Nunca Fui Santa (1957) e os Homens Preferem as Louras (1955) com Jane Russell. Como também não recordar filmes infantis como Virtude Selvagem (1946) com Gregory Peck e Jane Wyman frequentemente apresentados pela sessão, e comédias musicais como Robin Hood de Chicago (1963) com Frank Sinatra.

Susan Hayward foi atração da SESSÃO DA TARDE, com “Meu Coração Canta” , “Meu Coração tem Dois Amores” e “Feitiço Branco”nos anos de 1980.
Lana Turner foi a estrela de “Madame X” e ” Imitação da Vida”, cuja última apresentação foi em 1990 na SESSÃO DA TARDE.
Debra Paget foi atração na SESSÃO DA TARDE com o filme “A Princesa do Nilo” de 1954, na grade da programação dos anos 1980.

Jerry Lewis e Dean Martin foram um dos astros mais exibidos e reprisados na Sessão Da Tarde, ao lado de Elvis Presley, ao longo dos anos de 1980. Nas férias de julho de 1985, a sessão chegou a exibir uma programação exclusiva semanal para o Rei do Rock pelos seus 50ª de nascimento (Elvis morrera em 1977) com os filmes Carrossel de emoções (1964), Saudades de Um Pracinha (1961), Feitiço Havaiano (1962), Garotas e Mais Garotas (1963) e No Paraiso do Havaí (1964). A dupla Martin & Lewis também foram agraciados com uma semana dedicada para seus filmes, estando na programação Ou Vai ou Racha (1955), Artistas e Modelos (1956) e O Meninão (1954). Jerry Lewis e Elvis Presley foram dois dos astros mais programados da Sessão da Tarde até o início dos anos 1990. A Sessão da Tarde até lançou filmes inéditos com o Rei do Rock, sendo um deles Com Caipira Não se Brinca (1965), que estreou como novidade na sessão vespertina em 1992.

ELVIS PRESLEY foi um dos maiores campeões de atração na SESSÃO DA TARDE nas décadas de 1970 e 80.
Dean Martin e Jerry Lewis preencheram a alegria nas tardes da criançada na SESSÃO DA TARDE nos anos 1970 e 80.
ZÉ COLMEIA e a turma da Hanna -Barbera estiveram presentes na semana do dia das crianças na SESSÃO DA TARDE no fim da década de 1970 e metade dos anos 1980.

Na semana do Dia das Crianças, a Sessão da Tarde programava um show especial para elas, com diversos desenhos de longa-metragem, que incluíam toda a turma da Hanna- Barbera, com Zé Colmeia, Leão da Montanha, Don Pixote, e outros mais!

John Wayne também foi um campeão da Sessão Da Tarde. Jamais Foram Vencidos (1969), A Lenda dos Desaparecidos com Sophia Loren (1955), Hatari (1961), O Aventureiro do Pacífico (1962) e até o clássico de John Ford – Rastros de ódio (1956) estiveram na Sessão da Tarde com reprises em 1979 e 1981. Em janeiro de 1978, a sessão apresentou o clássico King Kong (1933) com Fay Way e Bruce Cabot, ainda no embalo do lançamento da então nova versão levada aos cinemas em 1977 com Jessica Lange e Jeff Bridges. Em março de 1978, foi exibido outro filme de John Ford, O Último Hurrah (1958), obra política estrelada por Spencer Tracy. Em abril de 1984, a primeira versão de Nasce Uma Estrela (1937) com Janet Gaynor e Fredric March se impôs como atração na tarde da Globo.

John Wayne foi uma das atrações da SESSÃO DA TARDE na Globo, até mesmo com a exibição de um de seus grandes clássicos – RASTROS DE ÓDIO (1956) de John Ford, nos anos de 1979 e 1981.

Glenn Ford e Rita Hayworth, e toda sorte de filmes da prestigiosa Columbia tiveram relevância na Sessão Da Tarde.  Gilda (1946), Os Amores de Carmem (1948) e Uma Viúva em Trinidad (1952). Nos feriados de Sexta Feira Santa, filmes religiosos como O Manto Sagrado (1953) com Richard Burton, Jean Simmons e Victor Mature sendo o primeiro filme lançado no cinema em CinemaScope cujo efeito de tela distorcia os televisores de antigamente, tendo uma última exibição na Sessão da Tarde em 1991. Sansão e Dalila (1949) com o mesmo Mature e Hedy Lamarr foi atração da sexta feira santa de 1985, assim como Salomé (1953) com Rita Hayworth, Stewart Granger e Charles Laughton, e a Virgem de Fátima (1952) com Gilbert Roland, estiveram em cartaz na matinê televisiva do feriado santo.

O MANTO SAGRADO (1953) fez questão de integrar a SESSÃO NA TARDE nas tardes de Páscoa ou Natal, ao longo dos anos de 1980. Sua última reprise data de 1991

Chegando ao fim de ano, a Sessão da Tarde fazia uma programação especial entre o natal e o ano novo com clássicos da Sétima Arte. Foi através dela que conheci Quo Vadis (1951) com Deborah Kerr e Robert Taylor, exibida pela sessão em 25 de dezembro de 1984, dia de Natal, sendo cancelada a exibição de um capítulo da novela do Vale A Pena Ver de Novo para dedicar apenas a projeção do épico, cuja metragem é de 168 minutos.  Vale aqui lembrar que nesta época não havia muitos filmes tendo como tema o Natal e Papai Noel como hoje vigora na programação, e era costume das emissoras antigamente programarem filmes religiosos e épicos nestes tempos natalinos. Às vésperas do ano novo de 1987, a Sessão da Tarde trouxe, em 31 de dezembro de 1986 o musical dos musicais: Cantando na Chuva (1952) com Gene Kelly e Debbie Reynolds, talvez o filme mais reprisado tanto por esta sessão quanto em outras da Rede Globo.

QUO VADIS (1951) com Deborah Kerr e Robert Taylor, foi apresentado na SESSÃO DA TARDE a partir das 13h30 de 25 de dezembro de 1984, dia de Natal, sendo reprisado na mesma sessão dois anos depois, nas férias de julho de 1986, em SESSÃO DA TARDE FÉRIAS.
Gene Kelly, Debbie Reynolds e Donald O’ Connor no rei dos musicais – CANTANDO NA CHUVA (1952), também foi atração da SESSÃO DA TARDE nas férias de 1986.

Epopeias foram apresentadas frequentemente na Sessão da Tarde nos anos 1980. Tais epopeias eram vistas em clássicos como O Gavião e a Flecha (1952) e O Pirata Sangrento (1953), ambos estrelados pelo atlético Burt Lancaster, que ainda trouxe para a mesma sessão o badalado Sua Majestade, o Aventureiro (1953). Tony Curtis e Janet Leigh em O Escudo Negro de Falwort (1954); Errol Flynn em Minha Espada é Minha Lei (1954); Tony Curtis em No Reinado da Guilhotina (1955) e Alan Ladd em Legião do Deserto (1953). Robert Taylor em A Morte vem do Kilimanjaro (1960) e Os Cavalheiros da Távola Redonda (1954) com Ava Gardner. Príncipe Valente (1954), com Robert Wagner e Janet Leigh, baseado nas histórias em quadrinhos de Hal Foster. Os Três Mosqueteiros (1948) versão da clássica obra de Alexandre Dumas com Gene Kelly, Van Heflin e Lana Turner, foi cartaz da Sessão da Tarde nas férias de 1985. Ainda falando em epopeias, não posso esquecer de mencionar o nosso clássico nacional, Independência ou Morte (1972), com Tarcísio Meira e Glória Menezes, sempre em reprises de 7 de setembro.

Tony Curtis e Janet Leigh estiveram na SESSÃO DA TARDE com O ESCUDO NEGRO DE FALWORT (1954) ao longo da programação nos anos 80.

Não se pode desapontar nestas notas o galante Stewart Granger com seus filmes de aventura, como As Minas do Rei Salomão (1950), ou mesmo seus Capa & Espada, como o clássico Scaramouche (1953) – filme bastante reprisado pela sessão ao longo dos anos 1980 –  e O Prisioneiro de Zenda (1954) com Deborah Kerr.

O Galã das Aventuras STEWART GRANGER também foi um dos grandes ídolos da SESSÃO DA TARDE, com SCARAMOUCHE (1952) e O PRISIONEIRO DE ZENDA (1953)

As comédias eram o forte da Sessão da Tarde. Quem não se lembra da Turma da Praia (Beach party)? Foram sete filmes lançados nos cinemas na década de 1960, mas que na década seguinte fizeram o repertório da Sessão da Tarde pela TV, com a dupla jovem Frankie Avalon e Annette Funicello fazendo a alegria nas tardes da Globo. Dois Farsistas Irresistíveis (1964) com Marlon Brando e David Niven, que em 1988 recebeu um remake com Michael Caine e Steve Martin, foi atração cômica garantida na Sessão da Tarde em 1985 ou 86. Mas lembrar da Sessão da Tarde destes saudosos tempos é recordar de Periscópio à Vista (1958) com James Garner, Planeta dos Macacos (1968) com Charlton Heston, Cary Grant e Sophia Loren em Tentação Morena (1958), Humphrey Bogart e Gene Tierney em Do Destino Ninguém Foge (1953), Victor Mature, um dos grandes campeões da sessão, em O Tirano da Fronteira (1956), Raízes do Céu (1959) de John Huston com Errol Flynn – entre tantos e tantos outros clássicos cuja a memória humana limita-me apontar. Sangue Ardente (1955) com Cornel Wilde e Jane Russell e direção de Nicholas Ray, foi cartaz em agosto de 1985. A Sombra de Uma Fraude (1963), thriller com Lee Remick, Laurence Harvey e Alan Bates, foi uma atração imperdível na sessão vespertina de 1986. A ficção Científica O Mundo Perdido (1960) de Irwin Allen com David Hedison, Claudd Rains e Michael Rennie fez parte da sessão ao longo das férias da década de 1980, assim como O Último Dinossauro, com Richard Boone, que foi atração inédita na sessão no ano de 1986. Filmes com temáticas mais pesadas também foram atração na Sessão da Tardde nos anos dde 1980, como o policial feito para televisão O Cavaleiro Azul (1973) com Willaim Holden e Lee Remick, em verdade uma minisérie adaptada para longa-metragem, e Fuga Alucinada (1974) com Peter Fonda e Susan George. Em 1982 e 1990, a Sessão da Tarde investiu em apresentar séries de TV na sua programação como parte da Sessão Aventura, e entre eles estavam O Incrível Hulk e Esquadrão Classe A. Mas vale frisar que nos momentos de férias escolares, a Sessão da Tarde fazia uma programação especial dedicada para o então público adolescente.

Annette Funicello e Frankie Avalon eram a atração da SESSÃO DA TARDE na década de 1970 e 80.

Os anos de 1990 e 2000

Segundo a revista Veja-SP, foi nos anos 1980 e 1990 que a Sessão da Tarde atingiu sua melhor fase, exibindo filmes que se tornaram clássicos, como os sempre mencionados A Lagoa Azul (1980) com Brooke Shields, Esqueceram de Mim (1990) com Macaulay Culkin, Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990) com Patrick Swayze, Demi Moore e Whoopi Goldberg, Karatê Kid: A Hora da Verdade (1984) com Ralph Macchio e Pat Morita, Os Goonies (1985) e Edward Mãos de Tesoura (1990) com Johnny Depp, Winona Ryder e Vincent Price.  Mas, a partir daí, já era outro ciclo de filmes apresentados para uma nova geração, mas não menos importante. Sobretudo nas temporadas de férias como sempre o fez, a Sessão Da Tarde vinha com uma programação especial, sendo um dos grandes êxitos os dois primeiros filmes da série Superman (1978 e 1980) estrelados pelo inesquecível Christopher Reeve, cuja última exibição na mesma sessão data de 1998. Bronco Billy (1980), com Clint Eastwood, também foi um dos grandes cartazes da programação. Os filmes apresentados nos anos 2000 pela sessão não diferiram muito da década anterior. A minissérie Jesus (1999) com Jeremy Sisto, Gary Oldman e Jacqueline Bisset foi audiência garantida nesta época em exibições de Sexta Feira Santa, como também o nacional Maria, Mãe do Filho de Deus (2003), do diretor Moacyr Góes, com Giovanna Antonneli e José Wilker.

Christopher Reeve foi um campeão das atrações da SESSÃO DA TARDE na Globo nos anos de 1990 e 2000, com as reprises de SUPERMAN 1 (1978) e SUPERMAN 2 – A AVENTURA CONTINUA (1980).

Hoje, 4 de março de 2024, exatamente 50 anos que nasceu a Sessão da Tarde no canal do Plim Plim. Os filmes apresentados hoje não são logicamente os mesmos e o público e os gostos são outros. Mas vale o espírito empreendedor de levar cinema em casa para seus telespectadores, para um público jovem que, com toda certeza, cativará lembranças futuras, regada com saudosismo e carinho. Parabéns, Sessão da Tarde! Vida Longa e Próspera!

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