FELIZ ANIVERSARIO | KATHLEEN TURNER

Por Adilson Carvalho

Foi nos anos 80 uma das mulheres mais bonitas do cinema, trabalhou em grandes produções sob a batuta de grandes diretores como Robert Zemeckis, John Houston e Francis Ford Coppola, até que na década de 90 foi diagnosticada com artrite reumatóide, doença que afetou drasticamente sua carreira e vida pessoal. Ela recebeu vários prêmios, incluindo dois Globos de Ouro, além de indicações para um Oscar, um Grammy e dois Tony Awards, este por seus papéis na Broadway como Maggie em Gata em Teto de Zinco Quente e como Martha em Quem Tem Medo de Virginia Woolf? A atriz também deu aulas de atuação na Universidade de Nova York. e voltou a atuar com destaque em Debi & Loide 2 (2014) ao lado de Jim Carrey e Jeff Daniels. Hoje celebramos os 70 anos de Kathleen Turner com alguns de seus filmes mais icônicos nas telas.

#1. Corpos Ardentes (1981). Escrito e dirigido por Lawrence Kasdan (roteirista de Os Caçadores da Arca Perdida), o filme é uma releitura de Pacto de Sangue (1944), de Billy Wilder. Foi o filme que fez sei nome conhecido, quando tinha 27 anos, e que a tornou um sex simbol e aura de femme fatale que a perseguiria nos anos seguintes. Katheleen é Matty Walker, loira sedutora e misteriosa que arrasta o advogado negligente (William Hurt) para matar seu marido Edmund (Richard Creena). Disponível na MAX.

#2. O Médico Erótico (1983). Comédia co estrelada por Steve Martin e dirigida por Carl Reiner, que Kathleen Turner decidiu fazer para brincar com a própria imagem de sedutora, que não a agradava muito. Seu ´personagem Dolores é uma mulher sensual, mas uma megera interesseira, que planeja dar um golpe no brilhante neurocirurgião Dr. Michael Hfuhruhurr (Martin).

#3. Tudo por uma Esmeralda (1984). Grande sucesso da década, dirigida por Robert Zemeckis, traz a atriz dividindo a cena com Michael Douglas pela primeira vez. Ela como Joan Wilder, escritora de romances solitária que tem a irmã sequestrada e levada às selvas da Colombia e ele como um mercenário, unindo esforços para por as mãos em uma preciosa esmeralda. Kathellen e Michael repetiram os papeis na sequência A Jóia do Nilo (1985), e ainda voltaram a trabalhar juntos em A Guerra dos Roses (1989) e em seis episódios da série da Netflix O Método Kominski (2021). Tudo por uma Esmeralda, Jóia do Nilo e A Guerra dos Roses estão disponibilizados no Star +.

#4. A Honra do Poderoso Prizzi (1985). Dirigido por John Houston, Kathleen Turner é Irene Walker, matadora de aluguel que se envolve com o assassino mafioso interpretado por Jack Nicholson. A atriz ganhou o New York Film Critics Circle Awards 1985, mas não conseguiu ser indicada a nenhuma das categorias do Oscar, que naquele ano premiou Angelica Houston como melhor atriz coadjuvante. Disponibilizado na Apple TV.

#5. Peggy Sue Seu Passado a Espera (1986). De Francis Ford Coppola, Kathleen interpreta a personagem título, inspirada em uma canção de Buddy Holly, uma mulher à beira de um divórcio, que se encontra transportada de volta aos tempos de seu último ano no ensino médio em 1960. A atriz teve problemas com Nicolas Cage, sua co estrela no filme, mas levou por esse papel sua única indicação ao Oscar de melhor atriz.

TRIVIA:

#1. Fez a voz (não creditada) da sexy Jessica Rabbit no filme toon-noir Uma Cilada para Roger Rabbit (1988). Estava grávida de 9 meses de sua filha Rachel Ann Weiss quando terminou de gravar Uma Cilada para Roger Rabbit (1988); na verdade, ela entrou em trabalho de parto no último dia de gravação.

#2. Interpretou o pai travestido de Chandler Bing (Matthew Perry), Charles Bing, em três episódios de Friends (1994) em 2001. O saudoso Matthew Perry costumava chamar-la de “pai”.

#3. Apesar de interpretar a sua mãe em Peggy Sue, seu Passado a Espera (1986), Turner era apenas 9 anos mais velha do que Helen Hunt. Em entrevista de 2012, disse que o diretor com quem mais aprendeu foi Francis Ford Coppola.

#4. Membro do júri do Festival de Cannes em 2004. No Festival de Cannes de 1994, entregou a Palma de Ouro a Quentin Tarantino por Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994).

#5. Tendo sido comparada a Lauren Bacall, devido à sua voz rouca e seu visual sedutor, certa vez Kathleen Turner a encontrou e se apresentou dizendo “Olá, sou você mais nova“.

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